Monday, September 05, 2005

SUICIDA





Abismo nô.
Correnteza nômade.
Sinistro vento. Lágrima.
Estou sentado na ponte de pedra.


Sopros do antigo resgatam frases.
Tela ilusória refletindo imagens.
Continuo sentado na ponte de pedra.


Domingo. Ponte vazia.
Peixe azul me acena
feito uma nereida - venha!


Ouço a respiração
do caracol.
Me despeço do sol.


E me atiro da ponte de pedra.

(Bárbara Lia)

photo bu sebastien gabriel

La nave va...

Um dedo de prosa

  Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, biblioteca...