Thursday, November 30, 2006

EU NO QUINTAL DA MINHA AVÓ


Descendo a escada para o quintal
havia azul no céu, estava perto o luar.
A brisa fraca e triste soprando
um ar de amizade, alegria e amor.
Mas, de repente, diante dos meus olhos
eu vi uma coisa estranha,
um cachorro correndo atrás de um vagalume.
Minha avó apareceu
e disse que meu avô morreu.
Diante da escuridão
ouvi um alto mugido
fui ver o que era,
era uma vaca morrendo envenenada,
e então minha avó disse
que era a vida.
VINICIUS G. HENNING

- meninos e meninas de doze e treze anos na sala, e o cansaço do ano, e a idéia de realizar ali a mini-oficina de poesia, proponho o tema, pensando na minha infância e nos quintais, e pergunto se a avó deles não vive em um lugar onde existe um quintal, é o que me ocorre, tentando colocá-los em uma cena. Terminada a aula, me encanto com um cachorro atrás do vagalume, isto me faz olhar para vinícius (nome de poeta) e descobrir um poetinha, que já sabe da vida...

La nave va...

Um dedo de prosa

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