Nathaniel Anthony Ayers (Jamie Foxx) músico esquizofrênico que Steve Lopez (Robert Downey Jr) encontrou tocando violino com apenas duas cordas diante de uma estátua de Beethoven. Steve procurava por uma matéria e encontrou o enigma. Uma história real baseada no livro de Steve Lopez - The Soloist. O filme conta a trajetória de um músico pobre que entra para The Juilliard School, quando o seu estado de saúde piora ele abandona tudo e vai viver nas ruas. Um retrato em tempo real dos moradores de rua. Belo filme que eu veria de qualquer forma . Vejo todos os filmes de Robert Downey Jr - esta criatura incrível, é claro que não tive como ver Iron Man até o fim, mas, eu tentei. Em uma cena Nathaniel pergunta a Steve se os escritores pensam muito nos grandes escritores, assim como ele pensava o tempo todo em Beethoven. Nathaniel continua nas ruas, tem um quarto em um abrigo que o repórter conseguiu para ele, Steve continua escrevendo para o Los Angeles Times.
Mais nos Los Angeles Times: http://www.latimes.com/news/local/la-me-lopez-skidrow-nathaniel-series,0,1456093.special
Friday, July 24, 2009
Magritte - Door
Safe in their Alabaster Chambers—Untouched by MorningAnd untouched by Noon—Sleep the meek members of the Resurrection—Rafter of satin,And Roof of stone.Light laughs the breezeIn her Castle of sunshine -Babbles the Bee in a stolid Ear,Pipe the Sweet Birds in ignorant cadence—Ah, what sagacity perished here!Version of 1859EMILY DICKINSONA salvo em suas Câmaras de Alabastro-Intocados pela ManhãE intocados pelo Meio-dia-Dormem os mansos donos da Ressurreição-Cortina de cetimE Teto de pedra.Branca ri a brisaEm seu Castelo de sol-Sussurra a Abelha em uma apática OrelhaSibilam os Doces Pássaros em cadência ignorada-Ah, a sagacidade pereceu aqui!tradução - Bárbara Lia
O poeta trazia um chip escondido no corpo. Aos 23 soube que era rastreado –
numa sala escura um monitor Toshiba piscava uma luz verde que era ele:
se súbito virasse à esquerda e corresse até o tênis acabar eles saberiam.
Mergulhar por dias em piscina, de escafandro, ou enfiar o dedo na tomada não adiantava –
era a prova d’água, imune ao curto-circuito.
A luz continuaria piscando, indicando aos agentes que ele estava onde estava.
Com a faca arrancá-lo seria em vão. Outro seria posto no lugar do primeiro –
à noite, pelo pai; ou num ato violento por eles.
Novamente internado, voltaria com a tecnologia re-implantada –
up grade da versão dois ponto zero, mais moderna, com sinal via satélite.
2 – Fuga e outros movimentos
Certo dia, perseguido por todos, desceu correndo os treze andares da CEF, contando cuidadosamente cada degrau. (Diante do impasse, quase voltou para conferir)
Os macacos em seu encalço – mordendo o calcanhar do tênis Nike – seria uma prévia de tantas outras perseguições. (Análogas às exibidas na Sessão da Tarde)
Aquele era o momento de lamentar não ter fu- gido com Rimbaud – companheiro de manicômio onde trocavam figurinhas do time do Flamengo. (Álbum Campeonato Brasileiro, 1989)
3 – Necrológio
Acordou vinte anos depois – ressaqueado de Haldol – seu nome inscrito no obituário.
Levantou da cama – a hora havia chegado – e comunicou a todos que iria morrer. ...
do blog Stalingrado III: http://rafaelnolli.blogspot.com/
UM SENHOR DE IDADE DISSE QUE UMA VEZ ESTEVE COM EMILY DICKINSON
. Rosto inconsolado - rosto cheio tenso e pálido Como de uma mulher bonita já morta - Ela olhou para ......mim. Com suas mãos compridas ela segurava a garganta Seus cabelos escuros sedosos deitados como morcegos no ......sono; Não era a mim que ela estava olhando. . Ao me afastar ela ainda olhava para o mesmo lugar ...Mas nada havia para se olhar; Quer dizer, nada que eu pudesse ver.
GREGORY CORSO Gasolina & Lady Vestal (poesia urbana) Coleção Olho da Rua - L&PM
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Friday, July 10, 2009
PEQUENO TRATADO DA DELICADEZA . p/Rodrigo de Souza Leão . Rimbaud te espera No barco bêbado encalhado Em um mar crespado de turmalinas -lágrimas dos poetas- Nas mãos, duas taças de absinto Para brindar a vida fera Dois homens de branco Ancorados na beleza A repartir O fogo santo O espanto O canto O eterno canto Dos poetas... -Por delicadeza Perdi minha vida- Por delicadeza Entregamos a vida Aos escarros Por delicadeza Entregamos a carne Aos caninos ávidos Por delicadeza Atravessamos a bruma Com lírios brancos Nos braços Rimbaud sempre à espera Para brindar A eterna primavera
Bárbara Lia
. O Portal Cronópios publicou uma homenagem ao Rodrigo de Souza Leão, várias vozes e um único canto - saudades.