Sunday, September 12, 2010

Constelação de Ossos

Jackson Pollock


O ar raspando o sangue seco da alma. Alma mutilada a minha. Sangue incrustado em suas paredes desde a infância, algumas feridas já cicatrizadas. Minha alma um painel de Pollock. Onde ainda não cicatrizara, a tinta escorria espessa. Por muitas noites eu não dormia. A cor que mais doía era o amarelo aflito, aquele amarelo gritante.
Constelação de Ossos
Bárbara Lia
(Vidráguas/2010)
pg.35

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