Thursday, June 16, 2011

Uma poesia do livro "O sal das rosas"




VIOLETAS BRANCAS




Sigo teus passos, feito asteca, sonhando
a terra eterna e rica – tua pele.
Pele dos diários, onde leio a lua.
A maré suave que me enlaça nua,

écharpe de brisa e aurora, corais gris.
Adeus soledade de pedra. Paloma triste
em vôo riste, ao longe.
O deus-do-sol-do-meio-dia, colibri azul

da era atômica, é um sopro de luz e sons.
Sonhos delineados na tela fria.
O mundo sangra e transforma a garça


em íbis rubro. Leio um salmo antigo,
acordo em manhãs violetas. Tenho por companhia
um pequeno vaso de violetas brancas.
Bárbara Lia

La nave va...

Um dedo de prosa

  Fui selecionada, ao lado de vários escritores e escritoras, para integrar o projeto "Um dedo de prosa". Um dedo de prosa promove...