A trilha sonora é linda. Algumas cenas lavadas por neblina, ou por uma espécie de - matéria do sonho - uma nitidez escassa que enlaça em uma aura encantatória. A certeza ao final de Carol é que não mudou quase nada a forma como o mundo age, neste desnível de olhar, onde os homens tudo podem e as mulheres quase nada. A salvação é o que o amor ainda brota, apesar de tudo, em longos olhares, estes que duram 5, 4, 3, 2, 1 segundos... E neste instante tão mínimo na régua do tempo, dá para desvelar um mundo. Carol é para os que já mergulharam - um dia - no olhar do amado (a)... único espaço maior que a palavra... Sempre bom ver Cate Blanchett, incrível neste filme de Todd Haynes... um oásis meio ao caos.
Sunday, March 20, 2016
La nave va...
Um dedo de prosa
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