Tuesday, August 15, 2006
no banheiro um espelho trincado
DE NEUSA SUELI PRA VADO, CARINHOSAMENTE
Baseado na peça Navalha na Carne, de Plínio Marcos
não me importa, Vado, que você ande com outras putas
enquanto cato pulga na cama
como quem tira bolinha do velho suéter
cheirando a veneno pra baratas
enquanto cato
pela manhã após a lida
migalhas de pão dormido
humanamente possível graças
a um gole de café preto requentado
migalhas que junto
minuciosamente
que nem uma carreira pra você
carinhosamente
sobre a mesa nua
rabiscada de desenhos obscenos e palavrões
feitos em dias felizes
com esmalte de unha e faca de espalhar manteiga
dias felizes em que você
de cueca camuflada e botas de vaqueiro
me dava pontapés nas canelas
me pegava pelos cabelos e...
Vado, serei sempre a sua puta
a mais velha delas
um exemplo
Sérgio Mello
(Ciência do Acidente, 2.004)
La nave va...
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